Analistas recomendam redução da exposição nas aplicações em bolsa

Data Original: 26/06/2001
Postado em: 13 de outubro de 2016 por: Reginaldo Alexandre
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Estadão - Reportagens

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Em meio ao cenário de indefinições traçado no mercado financeiro in­ternacional e doméstico, espe­cialistas sugerem a redução da exposição ao risco nas apli­cações em renda variável. Mas, para quem tem sangue­ frio para suportar a volatilida­de e visão de longo prazo, é possível garimpar papéis com bom potencial de valorização.

O coordena­dor de Análises da Itaú Correto­ra, Reginaldo Alexandre, apos­ta fichas nas em­presas exporta­doras, porém não de maneira generalizada. “O porto seguro está em ex­portadoras que não sofram com o desaquecimento da eco­nomia mundial, como as do se­tor de celulose, cuja queda de preços no exterior está dentro da sazonalidade e é compensa­da pela elevação do dólar.” Ações de companhias autosuficientes em termos de ener­gia, como a VCP e a Aracruz, também são opções a serem consideradas, assim como as que aprenderam a gerenciar crises, como os bancos.

“Vejo oportunidade nos papéis da Confab, com os projetos de termoelétricas, mas também não deixaria de olhar para se­tores que tiveram queda acen­tuada de preços, como a Usi­minas.” Para o analista da Correto­ra Socopa Daniel Lemos, a Te­lerj é uma excelente aposta, por causa do espaço que ga­nhará na reestruturação do grupo Telemar.

“E o principal investimento da Telemar e vai ga­nhar liquidez de­pois da reestru­turação.” O ana­lista indica a compra do pa­pel, para o qual projeta preço-al­vo de R$ 97,74 em 12 meses. A Brasil Telecom, mesmo em meio ao con­flito entre os acionistas, tam­bém é recomendada. “Nossa aposta é de que o conflito está chegando ao fim, pois a em­presa está com as metas atra­sadas e a Telecom Itália tem interesse em resolver a ques­tão”, estima Lemos, que proje­ta preço-alvo de R$ 34,38 em 12 meses.

Sobre

Economista, com vinte anos de experiência na área de análise de investimentos, como analista, coordenador, organizador e diretor de equipes de análise, tendo ocupado essas posições, sucessivamente, no Citibank, Unibanco, BBA/Paribas, BBA (atual Itaú-BBA) e Itaú Corretora de Valores. Atuou ainda como analista de crédito corporativo (Citibank) e como consultor nas áreas de estratégia (Accenture) e de corporate finance (Deloitte). Hoje, atua na ProxyCon Consultoria Empresarial, empresa que se dedica às atividades de assessoria e prestação de serviços nas áreas de mercado de capitais, finanças e governança corporativa.

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