‘Free float’ é baixa em 45 companhias listadas

Data Original: 07/03/2001
Postado em: 27 de outubro de 2016 por: Reginaldo Alexandre
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Estadão - Reportagens

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O acompanhamento feito pela Economática mostrou também que mais da meta­de (55%) das 45, compa­nhias listadas no lodice da Bolsa de Valores de São Paulo (lbovespa) possui “free float” abaixo de 50% do ,total de papéis. E o caso, por exemplo, de Banco do Brasil (8,9% ), Te­lemar-Rio (13,8%), Sabesp (14,6% ), Eletropaulo Metro­politana (17,2%), Light (18,8%) e Companhia Side­rúrgica Nacional (19,7%). Analistas contam que, muitas vezes, o que é registrado como “outros” na lista de acionistas dos informati­vos anuais das empresas po­de representar um fundo de pensão. “Isso é muito comum em empresas do Sul do País”, lembrou o gestor de renda va­riável do J.P. Morgan Fle­ming, Eduardo Favrin.

Nesse quesito, podem en­trar ainda as participações de diretores das empresas ou de membros das famílias contro­ladoras. Companhias que pos­suem apenas ações ordinárias – como Sabesp e Light – obrigatoriamente contam com menos papéis em circulação. Transparência – O chefe de análise da Itaú Corretora. Re­ginaldo Alexandre. ressaltou que as práticas de governan­ça corporativa ainda não es­tão refletidas no “free float” das empresas. “Sabesp e Tele­mar-Rio, por exemplo, têm feito um trabalho bom com os minoritários, mas estão no pé da lista.”

Para ele, uma com­panhia aberta precisa, neces­sariamente, ser transparente. “Globocabo (22,8%) e CSN também possuem ‘float’ relativamente baixo, mas têm boa relação com in­vestidores estrangeiros, pois, entre outros fatores, tratam bem o minoritário.” No topo da lista se encon­tram empresas como Sadia (87 ,6% ), Itaúsa (84,1 Cf I e Telebrás Remanescente (80,7%). Há também uma concentração de compa­nhias de telecomunicações aa faixa seguinte. Entre as que contam com mais de 70% das ações no mercado estão Tele Leste Celular, Embratel,Tele Ce­lular Sul e Brasil Telecom Participações.

Sobre

Economista, com vinte anos de experiência na área de análise de investimentos, como analista, coordenador, organizador e diretor de equipes de análise, tendo ocupado essas posições, sucessivamente, no Citibank, Unibanco, BBA/Paribas, BBA (atual Itaú-BBA) e Itaú Corretora de Valores. Atuou ainda como analista de crédito corporativo (Citibank) e como consultor nas áreas de estratégia (Accenture) e de corporate finance (Deloitte). Hoje, atua na ProxyCon Consultoria Empresarial, empresa que se dedica às atividades de assessoria e prestação de serviços nas áreas de mercado de capitais, finanças e governança corporativa.

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